segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

BELÉM DE ENCANTOS E MISTÉRIOS

Belém do Pará é conhecida como cidade das mangueiras. O título faz referência à beleza das árvores que dão um charme diferente no paisagismo das ruas e avenidas da chamada cidade metrópole da Amazônia.


Em meio à essas ruas, a esses encantos surgiram várias histórias fantásticas que ainda hoje mexem com a imaginação dos paraenses.


Metrópole da Amazônia, Belém poderia também ser chamada de Metrópole das Lendas Urbanas e Amazônicas. Venha a Belém e viva de perto seu mundo encantador! 

PROJETO INTERDISCIPLINAR ESMAC

Os alunos do Curso de Licenciatura Plena em Matemática da Escola Superior Madre Celeste - ESMAC, desenvolvem o projeto interdisciplinar no qual encontram-se as disciplinas MATEMÀTICA, HISTÓRIA, ARTES VISUAIS, LETRAS E PEDAGOGIA, no sentido de otimizar a aprendizagem do aluno.

O desenvolvimento do vídeo-simulação contido neste blog é um exemplo disto. Nele estão contidos elementos gráficos, histórico-amazônicos, pedagógicos, visuais, matemáticos e etc.

O objetivo central desse projeto é apresentar aos alunos de todas as áreas o quanto podemos transformar nossas aulas e práticas pedagógicas numa atividade prazerosa e satisfatória através de uma metodologia inovadora e interdisciplinar.


Dos FATOS à LENDA

SE VOCÊ PREFERIR, PODE LER APENAS O RESUMO LOGO ABAIXO:

Conta-nos Luíz Figueiredo, antigo morador do Bairro do Telégrafo que certa vez o senhor José que residia na Rua Curuçá próxima à passagem Goiabal, voltava tranquilamente às 23:30hs para sua residência, já que retornava do trabalho onde fizera algumas horas extras.

Pensando nos trocadinhos a mais a receber cantarolava uma canção .

José era um homem sóbrio, não bebia e dificilmente participava das rodas que se faziam nas esquinas para discutir futebol.

Chefe de uma numerosa família, na impossibilidade de conseguir outros ''bicos'', fazia horas extras na firma onde trabalhava, pois ali o salário era infalível.

Ao aproximar-se de sua casa,visualizou um vulto perto do Cruzeiro e ao chegar perto notou que o vulto vestira um traje diferente :batina.

Despreocupado, José avançou para saudar o sacerdote. Porém , ao aproximar-se ainda mais, não quis acreditar no que seus olhos viram . Esfregou-os .Olhou novamente e continuava a ver a mesma coisa.

Calafrios. Suores.

  • Meu Deus, não é possível!!!
    Dizendo isto, José mais uma vez esfregou os olhos e mirou.
    No relógio, meia -noite !

    De pé, junto ao cruzeiro estava o Sacerdote com batina negra e neste instante ajoelhava -se.
    Apenas - e muito simplesmente - o Padre não tinha cabeça. Lá estavam seu corpo, seu pescoço e no lugar da cabeça, o vácuo.

    José não teve mais dúvidas desta vez .

    Saiu em carreira destrambelhada, meteu o pé na porta de sua residência colocando-a abaixo.

    Aos seus familiares narrou o fato, justificando o gesto pelo pavor que o acometera. A história correu o Bairro e muitos começaram a falar medrosamente do “Padre-Sem-Cabeça” que aparecia no CRUZEIRO DO TELÉGRAFO.
    E o cruzeiro então ganhou fama de mal assombrado.

    Tempos depois, outras pessoas voltaram a ver o misterioso padre.
    Diz a lenda que o padre nunca perseguiu ninguém, nem nunca se dirigiu aos que o viram. Sua atitude sempre foi pacífica!
    O pavor é causado única e exclusivamente pelo fato dele não ter cabeça.
    As épocas em que mais costuma aparecer são as quadras Carnavalesca e Junina.
    Dizem que ora pelos que cometem excessos nestas quadras.

    De uma forma ou de outra, os que sabem das aparições do padre misterioso, evitam passar pelo CRUZEIRO DO TELÉGRAFO tarde da noite.